
O PROJETO RESGATE ANIMAL não é uma ONG, é uma iniciativa de uma brasileira que agora vive em Portugal para buscar minimizar o sofrimento de tantos animais abandonados e em risco de vida. Todas as ações foram e são realizadas com recursos próprios e, portanto, são muito limitadas, infelizmente...se você quer ajudar um animal, seja também um protetor! Qualquer um pode fazer o bem sozinho, é só querer! Posso dar dicas e conselhos, escreva para projeto.resgate.animal@gmail.com
domingo, 22 de abril de 2012
Lojinha do PRA! 100% para ajudar os animais de Aveiro!!!!
segunda-feira, 2 de abril de 2012
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
A importância da TAURINA na dieta dos GATOS...
Texto copiado do site: http://nutricampprodutos.blogspot.com/p/pet.html
domingo, 29 de maio de 2011
Rebeca! Uma linda gatinha que precisa de adoção urgente! (Porto Alegre, RS, Brasil)



Esta gatinha fofa é um dos tantos animais que estavam com a D. Eva, que sobrevive sendo catadora. Ela hoje mora de favor em um local onde teve exigência de limitação do número de animais que possui, caso contrário, será despejada com os animais, indo todos para rua. Vive em Gravataí/RS e precisa urgente doar 2 dos cães e 7 gatos para chegar ao número permitido. Esta já está temporariamente em casa de passagem (na Thiane), aguardando adoção. A adoção dela permite que ela possa resgatar outro bichinho!
Mais informações sobre o caso nos links abaixo:
http://reinogato2.blogspot.
http://reinogato2.blogspot.
http://reinogato2.blogspot.
Somente Porto Alegre e região próxima, preferencialmente para apartamento (telado).
terça-feira, 17 de maio de 2011
Como denunciar maus tratos à animais em PORTO ALEGRE (RS, Brasil)
Se houver emergência ou flagrante, ligue 190.
Em Porto Alegre, ligue para o Batalhão Ambiental:
(51) 3288-5146/3339-4219/3339-4568
ou para a EPTC: 118 (Maus-tratos contra CAVALOS)
Se não houver flagrante, registre a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil ou na Unidade da Brigada Militar mais próxima do local do crime.
sábado, 9 de abril de 2011
Acabe com o preconceito!!! Saiba tudo sobre a TOXOPLASMOSE!!!

“Os gatos, após terem se infestado pela primeira vez, desenvolvem imunidade e em uma nova contaminação não eliminam mais oocistos, o que pode durar até 6 anos. Se acredita que só 1% da população felina esteja eliminando oocistos.Os gatos tem o hábito de limpar-se, não deixando restos de fezes pela pelagem, e enterram seus excrementos. A possibilidade de contaminação dos seus proprietários é mínima ou inexistente. Acariciar um gato o tê-lo como animal de companhia não representa perigo. Mordidas ou aranhões do gato também não transmitem toxoplasmose.A contaminação no homem acontece principalmente devido ao consumo de leite em natura (sem pasteurização), fundamentalmente de cabra e de vaca, carne de coelho, carne crua ou mal cozida, de boi e principalmente de suíno, salsichas, lingüiças que não são fiscalizadas (aquelas trazidas do interior, feitas artesanalmente e que tanto apreciamos), água contaminada em lugares onde não há saneamento básico, areias e terras contaminadas com fezes de animais doentes. “ http://www.sampaonline.com.br/
“Será que os gatos são mesmo os vilões?” http://www.webanimal.com.br/
“ Para evitar a contaminação do animal deve-se fornecer a ele carne cozida ou enlatada e higiene do local onde dormem. Quanto ao ser humano, deve-se ter cuidado ao manusear a caixa de areia do gato dando destino adequado às fezes fazendo limpeza e desinfecção diária dessa caixa, lavando as mãos após manusear o animal e a carne crua; não comer carne crua ou mal passada, tomar cuidado com tanque de areia onde as crianças brincam, e se possível cobri-los quando não estiverem em uso(controlar moscas e baratas que podem servir de hospedeiros). As mulheres grávidas devem tomar medidas sérias para que seja evitado contato com material fecal dos gatos (por exemplo uso de luvas). “
(Material pesquisado pela protetora Fernanda, de Porto Alegre, RS, Brasil)
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Pesquisas provam que animais são sencientes...
Senciência
Psicologia: emoções aproximam animais dos seres humanos
13 de fevereiro de 2011

Chimpanzé lamenta a morte do filhote em uma área de preservação
no Zâmbia, na África. Foto: Katherine Cronin/Divulgação
De acordo com Ceres Faraco, médica veterinária e doutora em Psicologia, especialista em comportamento animal, os animais vertebrados em geral têm sentimentos como raiva e afeição. Porém, não compreendem por que ou de onde vem estes sentimentos. Apenas os manifestam instintivamente. Enquanto que os humanos sabem o motivo de sua raiva ou compaixão, e, além disso, conseguem controlá-las – ao contrário dos outros vertebrados.
“A alegria e tristeza dos elefantes, a aflição dos chimpanzés e gansos e a alegria e amor dos cães não deixam dúvidas sobre nossas semelhanças. Como nós, os animais experimentam medo, alegria, felicidade, prazer, vergonha, raiva, ciúmes, irritação, desconcerto, desespero e compaixão”, diz Faraco.
Os animais vertebrados não-humanos são seres sencientes, ou seja, que sentem, mas não pensam. Eles têm a capacidade de avaliar as ações dos outros, lembrar suas próprias ações e consequências, avaliar riscos e ter certos sentimentos e grau de consciência. Porém, não são seres conscientes como os humanos.
Segundo César Ades, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em comportamento animal, os primatas cujos filhotes morrem os carregam durante dias, às vezes até que se decomponham. O professor lembra o estudo da pesquisadora inglesa Jane Goodall, que conviveu por anos com chimpanzés em seu habitat natural. Ela relatou que um filhote, quando perdeu a mãe, ficou encolhido e imóvel, sem interesse por nada, deprimido e acabou morrendo algum tempo depois.
Outro exemplo de laço extremo entre os animais lembrado por Ades está entre o ganso macho e a fêmea, onde há um vínculo que dura a vida inteira. Quando morre a fêmea, o macho perde a sua combatividade e se mostra bastante perturbado e sem energia.
Recentemente, o Instituto Max Planck de Psicolinguística (MPI, na sigla em inglês), da Holanda, divulgou um vídeo em que uma mãe chimpanzé lamenta a morte do filhote, velando-o por horas. Atualmente, quase nada se sabe sobre como os primatas reagem à morte, o que eles entendem, e se eles choram. Entretanto, os pesquisadores do MPI acreditam ter relatado um período único de transição de como a mãe aprendeu sobre a morte de seu filho, um processo nunca antes relatado em detalhe.
“Os vídeos são extremamente valiosos, porque eles nos forçam a parar e pensar sobre o que pode estar acontecendo na mente dos outros primatas”, diz Katherine Cronin, uma das autoras do estudo.
Alguns pesquisadores defendem que não existe amor maternal entre os animais. Para eles, o instinto protetor é considerado um comportamento de sobrevivência da espécie. Ceres repudia essa hipótese com o relato de Pierre Pfeffer, especialista em estudo de elefantes, que testemunhou, em Botswana, na África, o encontro entre uma mãe elefante e seu filhote que haviam se perdido fazia muitos anos. Eles estavam vivendo em manadas distintas e, quando o filhote se aproximou, a mãe abandonou o grupo e balançava-se demonstrando imensa alegria.
“As emoções são absolutamente verdadeiras como nos demais animais sencientes. É notório o sofrimento diante da perda de um ser querido. Na minha experiência como clínica de comportamento de cães e gatos, vivencio diariamente as emoções e os distúrbios emocionais desses animais, não há dúvida sobre isso”, diz. Outro caso interessante, conta Ceres, é o de Alex (um papagaio participante de vários estudos da pesquisadora Irene Pepperberg sobre conhecimento, que conseguia somar, dizer palavras e expressar conceitos). Ao ser levado ao veterinário para uma cirurgia, o animal gritou angustiado ao vê-la sair: “vem aqui, te quero muito, quero voltar”.
Fonte: Terra
http://www.anda.jor.br/2011/02/13/psicologia-emocoes-aproximam-animais-dos-seres-humano/
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Dica para tratamento de sarna...
Confira e sugira para seu veterinário!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Bazar de Natal Solidário!!! (Aveiro, Portugal)
O PROJETO RESGATE ANIMAL vai estar presente!
Inauguração nesta sexta-feira, dia 3/12, às 16h!!!

domingo, 24 de outubro de 2010
Pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal!

Assim como os cães e os gatos, galinhas, porcos e outros animais usados para a produção de alimentos têm personalidade própria, preferências e curiosidades. E o mais importante: sentem dor, sofrem com o tédio e a frustração e experimentam a alegria.
No Brasil cerca de 80 milhões de galinhas poedeiras e 1.5 milhões de porcas sofrem maus-tratos rotineiros em sistemas de produção estressantes e superlotados praticados pela criação industrial.
As galinhas poedeiras são alojadas em gaiolas de arame, superlotadas, em um sistema conhecido como “gaiolas em bateria”, onde não conseguem esticar as asas, andar ou realizar outros comportamentos naturais. Porcas prenhes são mantidas em baias individuais de metal, chamadas de ‘celas de gestação’, tão pequenas e estreitas que não permitem sequer que se virem. Outros animais também sofrem em sistemas semelhantes.
A HSI e a ARCA Brasil estão contatando os produtores de ovos e de suínos, além de representantes do setor varejista, pedindo-lhes que adotem e implementem padrões mais elevados de bem-estar para os animais. Como um consumidor consciente, sua ajuda é fundamental!
ANIMAIS DE PRODUÇÃO
Bilhões de galinhas, porcos, vacas e outros animais – tais como gansos e vitelas – também sofrem em sistemas semelhantes.
Estes animais, assim como os de companhia e os selvagens, demonstram sentimentos como tédio, frustração e alegria. Além disso, sentem dor, têm personalidade e necessidades comportamentais próprias, são curiosos e únicos.
Mesmo assim, a fazenda está longe de ser aquele lugar bucólico, com animais felizes. Na criação industrial, estes são frequentemente tratados como meras máquinas produtoras de alimentos.
Os animais de produção merecem, assim como todos os outros, o nosso respeito e cuidado.
MUDANÇAS DE HÁBITOS
A cada ano aproximadamente 56 bilhões de animais são criados para o consumo humano no mundo. Esse número não inclui os animais aquáticos que também são sacrificados.
Como um consumidor sensível, uma das atitudes mais eficazes que você pode tomar para ajudar os animais é fazer escolhas inteligentes na hora de comer:
• Ao consumir produtos de origem animal, procure saber a procedência das carnes, ovos ou laticínios. Evite produtos provenientes da indústria animal que adota práticas de confinamento intensivo, tais como o uso de gaiolas em bateria na produção de ovos e celas de gestação para porcas. Opte pelas criações animais em menor escala, que tenham padrões significativos de bem-estar animal, esses produtos devem vir com o selo de certificação de produtos que seguem os regras para o bem-estar animal.
• Considere reduzir o consumo de carnes, ovos, ou laticínios. Reserve um dia da semana para comer apenas verduras. Quando você se sentir confortável com essa mudança, pense em adotar outras atitudes para reduzir ainda mais a ingestão de produtos animais.
• Cada um de nós pode ajudar a prevenir o sofrimento destes animais simplesmente ao optar pela dieta vegetariana.
Lembre-se: como consumidor você tem um grande poder. Ao realizar compras em um supermercado ou freqüentar restaurantes, pergunte se as carnes, ovos e laticínios oferecidos são certificados segundo padrões de bem-estar animal. Em caso negativo, peça ao gerente que procure fornecedores que ofereçam esse tipo de produto.
O Brasil conta com um programa terceirizado de certificação de bem-estar animal administrado pela ECOCERT Brasil. Carnes, ovos e laticínios certificados pela ECOCERT Brasil recebem o selo “Certified Humane”.

Ajude a ARCA BRASIL a divulgar esta linda Campanha!
- Cadastre-se no site da ARCA BRASIL (http://www.confinamentoanimal.org.br/acoes-para-o-confinamento-de-animais/faca-parte.asp) e receba notícias da Campanha;
- Indique a página a um amigo (http://www.confinamentoanimal.org.br/index.asp)
- Você já tem um site ou um blog? Ajude a divulgar o banner (pode baixar daqui ou do site da ARCA)
- Imprima o folder disponível no site da ARCA BRASIL e espalhe a Campanha! (http://www.confinamentoanimal.org.br/download/Folder%20Consumidor%20PR.pdf)
Publicado em http://www.confinamentoanimal.org.br/index.asp
Iniciativa ARCA BRASIL: http://www.arcabrasil.org.br/index.htm
Tratamento do câncer veterinário
Entrevista à revista Veterinária Actual

Veterinária Actual – A sua primeira opção profissional estava relacionada com a área da biologia e da genética. De que forma estas se ligam com a oncologia veterinária?
Joaquim Henriques – O cancro é das doenças mais estudadas actualmente, e tenta-se perceber-se não só o que se pode aplicar como terapêutica, mas o que provoca a doença e o seu comportamento biológico. Alguns mecanismos genéticos de certos tumores são muito conhecidos, por exemplo, há linfomas que sabemos que têm alterações genéticas ou cromossómicas características, e que algumas dessas alterações também podem estar relacionadas com a infecção por vírus.
No campo terapêutico também já se fala em terapêutica génica, em que se pode conseguir manipular as células e introduzir “promotores de morte”, programando-as para morrer.
Portanto, é fundamental conhecer os mecanismos biológicos da oncogénese e as alterações genéticas associadas para se poder entender e estudar novas abordagens diagnosticas e terapêuticas.
O avanço no desenvolvimento deste tipo de tratamento é semelhante na área humana e na veterinária?
As grandes investigações andam par a par nas duas áreas. Hoje em dia, uma das grandes mais-valias na área da oncologia é o recurso a cães e gatos como modelos naturais, nos quais os tumores surgem de maneira espontânea.
Isto é muito importante, porque estes animais estão sujeitos ao mesmo ambiente e factores de risco que os seres humanos e podem receber o mesmo tipo de terapêutica. Há estudos que apontam para um aumento da probabilidade de desenvolvimento de linfoma, em seis vezes, num gato que viva com um fumador.
Na veterinária temos é menos dinheiro, mas nos EUA o Instituto de Saúde lançou um programa nacional em que dá tanta prioridade à oncologia veterinária como à humana, o que faz com que, entre outras iniciativas, esteja a ser criado um banco de tecidos de tumores animais, porque se sabe que muitos tumores têm comportamento biológico semelhante aos desenvolvidos em pessoas.
Portanto, ao estudarmos factores de risco, alterações genéticas e opções terapêuticas num animal, podemos obter resultados muito mais rápidos do que numa pessoa. Por exemplo, o período de remissão de um linfoma num cão anda à volta dos 12 meses enquanto que numa pessoa rondará os 5 a 6 anos. Desta forma, é possível obter informações sobre a resposta ao tratamento e comportamento biológico num período temporal muito mais curto do que no caso de realização de testes em humanos. Além disso, é possível monitorizar as condições em que o tratamento é feito, porque o cão come sempre a mesma ração, vive praticamente sempre no mesmo ambiente, e sabemos exactamente ao longo desse ano o que o animal fez, enquanto que uma pessoa está sujeita a imensas variáveis e factores externos.
Preocupação com qualidade de vida do animal
No caso dos donos dos animais, também há uma mudança de mentalidade ou continuam a ver o cancro como a morte inevitável do animal, logo que não é necessário recorrer a tratamento que, por vezes, pode ser dispendioso?
Comecei a interessar-me pela oncologia veterinária porque via animais com cancro, na minha prática clínica, cuja opção de tratamento era muito limitada. Há menos de uma década, além da cirurgia, da cortisona e de eventualmente alguns analgésicos, a terapêutica antineoplásica era muito limitada.
Entretanto, fui pesquisando o que se fazia no estrangeiro, entrei em contacto com a minha grande mentora, Jane Dobson, oncologista da Universidade de Cambridge, e sobretudo com o Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa. Comecei então a aplicar os tratamentos que estudava e que eram realizados nas pessoas, embora tivesse colegas que me desincentivavam da ideia. O que é certo é que, actualmente, as pessoas estão mais receptivas a este tipo de tratamento para os seus animais e preocupam-se com a sua qualidade de vida.
Uma das perguntas mais frequentes é se o animal vai vomitar, se lhe vai cair o pêlo, se vai ficar debilitado... Raramente chegamos a situações extremas destas, porque os efeitos secundários nos animais não são tão agressivos como nas pessoas e também porque tentamos dar uma componente muito humanizada ao tratamento – o animal não entende porque está a ser submetido a todo aquele processo. No fundo, o que se ambiciona é tratar o animal através de uma boa resposta terapêutica, mas com o mínimo de efeitos secundários.
Saliento também o facto de receber clientes que vêm, propositadamente, de outras zonas do país para virem a uma consulta de oncologia veterinária e para saber o que podem fazer pelo seu animal, que é considerado um membro da família.
Uma situação comum no caso de mulheres com cancro de mama que vêm com a sua gata ou cadela com o mesmo tipo de tumor, é questionarem se o animal vai sofrer os mesmos efeitos secundários do tratamento que as donas realizaram e cujos efeitos secundários ainda recordam.
No fundo, os proprietários têm vindo a procurar mais este tipo de tratamentos. O que ainda acontece é que alguns médicos veterinários ainda não estão muito sensibilizados para a oncologia e para o que é possível fazer pelos animais nestes casos. E, hoje em dia, é possível fazer-se muito por um animal com doença oncológica.
E ainda se confronta muito com o problema da eutanásia?
A eutanásia é uma coisa boa. Como o próprio nome diz é uma “boa morte”. Há é que entender a diferença entre matar e deixar morrer.
Confronto-me frequentemente com a eutanásia, e são animais com os quais há um grande envolvimento afectivo e que estiveram muito tempo a ser tratados e em que esta surge como acto terapêutico final, quando já não há mais nenhuma alternativa terapêutica. Normalmente também alerto os proprietários a não aplicar a eutanásia, só quando o animal já está em agonia. A eutanásia deve ser um recurso a utilizar quando o animal já não tem solução clínica e não quando este está prestes a dar o seu último suspiro.
Hoje em dia também não podemos permitir que um animal tenha dor, porque, tal como nas pessoas, esta pode ser manipulada e controlada, com recurso a diversos fármacos.
Os cuidados paliativos nos animais são realizados em internamento?
Tal como nas pessoas, acredito que o melhor internamento do doente oncológico é em casa. E os proprietários são enfermeiros fantásticos, desde que ensinados.
O maneio da dor consegue-se através de terapia multimodal e, desde que o proprietário saiba reconhecer os sinais de dor e as causas, todos são capazes de fazer o acompanhamento do seu animal, além de terem os meus contactos disponíveis 24 horas por dia.
Outra das terapias que sugiro é a acupunctura, que é muito eficaz para ajudar no controlo da dor do animal.
Factores de risco
Quais os tipos de cancro mais comuns na sua prática clínica?
Varia um pouco, mas os que mais vejo na minha prática clínica são o linfoma, os tumores cutâneos, de mama, do baço e leucemias.
Há ainda os tumores da cavidade oral que também começam a surgir com maior frequência.
O que leva ao aparecimento da doença nos animais?
Hoje sabe-se que há tumores que têm factores de risco particulares e outros para os quais há uma predisposição genética.
No caso dos gatos, estão sempre a lavar-se e todas as toxinas existentes no pêlo entrarem em contacto com a boca e são ingeridas, isto pode ser um factor de risco para o cancro da cavidade oral e do tracto gastrointestinal. Outra coisa comum é o FeLV (vírus da leucemia felina) que contribui para o desenvolvimento de leucemias e linfomas nos gatos.
E no caso do tumor da mama?
Está muito associado nas gatas ao uso de contraceptivos e às injecções abortivas. Na minha prática clínica, quase 90% das gatas que vejo com cancro da mama tomaram pílula de forma indiscriminada ou fizeram injecções abortivas.
No caso de fêmeas recomendo sempre a esterilização, porque, mesmo quando se pensa no custo da intervenção, fica mais barato do que o recurso à pílula ao longo da vida.
Tratamento não invasivo
Quando começou a utilizar a terapia fotodinâmica?
Quando tentava alargar os meus conhecimentos na área da Oncologia, fui ter com a Dr.ª Jane Dobson a Cambridge (Inglaterra) e, um dia, vi-a a realizar uma intervenção com recurso a esta terapia para tratar um gato com carcinoma espino-celular. Achei curioso o facto de a oncologista ter mandado criar o seu próprio dispositivo na Faculdade de Engenharia da Universidade de Cambridge, sendo um tratamento que se baseava na luz para tratar um tipo de cancro que é muito comum nos nossos gatos, mas que em Inglaterra é pouco frequente devido à pouca exposição solar.
De regresso a Portugal, curioso com esta técnica, fui-me informando e soube que esta técnica já era aplicada em humanos no IPO. Resolvi investir e, em vez de comprar um carro novo, comprei o equipamento que me permite realizar este tratamento.
Em que consiste a técnica?
Isto é uma coisa muito antiga, porque em medicina, muitas vezes, não aprendemos nada de novo. Os egípcios já tinham percebido que alguns corantes, em contacto com a pele, matavam parasitas ou até curavam feridas.
Basicamente, é este o princípio, utiliza-se uma porfirina, um derivado da hemoglobina, ou outro fotossensibilizante – aplicado topicamente ou por via endovenosa – que é activado pela luz com determinado comprimento de onda específico e produz moléculas tóxicas de oxigénio que vão danificar e, consequentemente, matar as células cancerígenas.
Esta é uma terapia que tem apresentado resultados bastante promissores em vários tipos de cancro.
Em que tipo de tumores tem utilizado esta técnica?
Aplico-a sobretudo em carcinomas espino-celulares, com resultado muito positivos sem recurso à cirurgia que seria desfigurante para o animal, pois passa muitas vezes por excisão do nariz ou orelhas.
Quais as vantagens?
O tratamento é realizado sobre anestesia geral, mas muito curta – com duração de cerca de 15 minutos –, e é praticamente indolor e não-invasiva, com efeitos secundários mínimos pelo que o animal vai para casa de seguida.
Como “convence” os donos a recorrer a terapias e tecnologias de ponta?
Esta é uma terapia que não é cara e tem a vantagem de não ser invasiva, o que é logo um factor motivador para os donos. Além disso, a taxa de sucesso é bastante elevada, quando a terapêutica é aplicada em casos precoces. Os tumores a irradiar devem ser seleccionados para que se obtenha o máximo proveito terapêutico.
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O Dr. Joaquim Henriques actualmente está a realizar o seu Doutoramento em linfoma do cão, é Docente na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, de Lisboa (Portugal) e é membro das Sociedades Europeias de Medicina Interna e Oncologia Veterinárias.
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Entrevista publicada no blog Oncovet (http://oncovetlx.blogspot.com/) em 16/08/2009.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
APRENDENDO A DENUNCIAR MAUS-TRATOS
Caso você veja ou saiba de maus-tratos como estes:
• Manter o animal em lugar anti-higiênico
• Manter animal trancafiado em locais pequenos
• Manter animal permanentemente em correntes
• Golpear e/ou mutilar um animal
• Utilizar animais em shows que possam lhe causar pânico ou estresse
• Agressão física a um animal indefeso
• Abandono de animais
• Não procurar um veterinário se o animal adoecer [ver art. 3º do Decreto Federal 24.645/34]...
• Porto Alegre/RS: (51) 3224-3033
• São Paulo/SP: (11) 3119-9524
Batalhão Ambiental da Brigada Militar
• Rio Grande do Sul - (51) 3339-4568 / 3339-4219
• Rio de Janeiro - (21) 2261-9954
• Rio Grande do Sul - (51) 3224-3033 - meioambiente@mp.rs.gov.br
• São Paulo - (11) 6955-4352 - meioamb@mp.sp.gov.br
• Santa Catarina - (48) 229-9000 - pgj@mp.sc.gov..br
• São Paulo - (11) 3258-4711 / 3231-5536 / 3231-1775 - Rua da Consolação, 2333
Fonte: http://snifpet-adote.blogspot.com/
Adoção Responsável
PARA PENSAR ANTES DE ADOTAR:
1 - Você tem condições de ter um gato ?
Gatos precisam de areia sanitária, alimentação de qualidade e cuidados veterinários, vacinas, vermífugos e anti-pulgas. Isso implica gastos. Também precisam de atenção e cuidados com a higiene. Se você não tem como manter um animal agora, não adote. Existem muitas outras formas de ajudar.
2 - Sua casa é segura ? Muros altos, grades de malha fechada ou telas nas janelas ?
Gatos precisam de segurança, não de acesso à rua. Gatos não precisam desse tipo de liberdade, e sim de um dono responsável. Se você mora em apartamento, saiba que gatos caem das janelas e morrem com freqüência. Se você não tem com manter um gato dentro de casa, adote um coelho, um hamster, ou um cão, jamais um gato.
3 - Você está consciente da necessidade de castrar tanto machos quanto fêmeas ?
Procriação é para criadores com gatil registrado e interesse em aperfeiçoar as diversas raças de gatos. Se você ama os animais, castre, para que amanhã mais gatos não sejam colocados nas ruas. Se você quer ter filhotinhos em casa, adote mais um gato. Se quer que seus filhos presenciem "o milagre da vida", acolha uma fêmea grávida. E claro, castre-a tão logo seja possível.
4 - Você está preparado para assumir e respeitar o gato como ele é ?
Gatos miam, soltam pêlos, correm pela casa, sobem nos móveis, afiam as unhas no sofá, quebram alguns bibelôs e eventualmente fazem sujeira e tiram as coisas do lugar. Se você tem em mente algo que não faça bagunça, não emita sons, não deforme e não solte as tiras, adote um par de Havaianas.
5 - Você está disposto a cuidar com responsabilidade do gato por toda a vida ?
Gatos podem viver 20 anos ou mais. Você está disposto a cuidar dele durante todo esse tempo, aconteça o que acontecer ? Está disposto a mantê-lo com você mesmo que mude de cidade, case ou tenha filhos ? Lembre-se que os animais têm sentimentos e sofrem com rejeição e abandono.
Mutirões de Castração em Porto Alegre (Brasil)!
VALORES:
Felinos: R$40,00 (macho ou fêmea)
Caninos: definidos por peso, conforme segue:
até 10kg R$60,00
de 10kg a 20Kg R$75,00
de 20Kg a 30Kg R$90,00
a partir de 30Kg R$150,00
As inscrições devem ser realizadas por e-mail, com samantha_otero@yahoo.com.br, informando os seguintes dados:
1) Dados do proprietário (nome, endereço, e-mail, telefones e cpf);
2) e do animal (nome, idade, peso, pelagem).
HORÁRIOS DE ATENDIMENTO:
FELINOS - MANHÃ - DAS 9H ATÉ 11H E
CANINOS - TARDE - DAS 13H ATÉ ÀS 16h30.
OBSERVAÇÕES:
*Eles não recebem animais após estes horários.
*As fichas são distribuídas por ordem de chegada.
*O pagamento do valor da castração deve ser em dinheiro e no ato da castração.
ATENÇÃO - ORIENTAÇÕES IMPORTANTES:
* Felinos deverão ser conduzidos, em caixas de transporte (obrigatoriamente) e caninos nas guias de passeio.
* Além disso, todos os animais devem estar em jejum (8h) para a cirurgia e a recuperação serem tranquilas.
* É indicado levar cobertores para aquecer os animais após a cirurgia.
* Os donos deverão aguardar seus animais até o término da cirurgia.
* O evento não será cancelado mesmo com chuva.
Fonte: http://cda-rs.blogspot.com/
Os 10 Mandamentos da Posse Responsável de Animais
• Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), ao invés de comprar por impulso.
• Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico necessário para manter o animal.
• Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, sem acesso à rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzidos por quem possa contê-los. No caso de gatos, telas nas janelas de casas e apartamentos são obrigatórias.
• Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente.
• Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
• Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
• Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
• Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
• Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação, aumenta a saúde do animal e não tem contra-indicações.
Extraído do site: http://www.bichonoparque.com.br/
Fonte: Arca Brasil
Modelo de Termo de Responsabilidade_1
Eles sugerem que você coloque, no verso, os 10 mandamentos da Posse Responsável de Animais (próxima postagem, pode ser encontrado também pelo marcador).
Imprima 2 vias e entregue para o adotante ler, preencher com todos seus dados e assinar.
Algumas feiras de adoção fornecem seus próprios termos.
Adoção de animal - TERMO DE RESPONSABILIDADE
Eu, _____________________________________________________________, RG ___________________ e CPF ___________________, residente e domiciliado à _______________________________________________________________ Bairro ___________________ CEP _____________ Cidade __________________ Estado ___ Telefones: Res. (___)_____________ Com. (___)_____________ Celular (___)_____________ e ainda com o e-mail: _______________________________________, estou assumindo responsabilidade total sobre o animal de nome _______________________, idade: __________, espécie: canina felina, sexo: macho fêmea, castrado: sim não, vacinado: sim não ( Raiva e Múltipla).
Ao assumir a responsabilidade sobre este ser vivo, entendi estar sob as sanções da Lei Federal 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e da Lei Municipal 13.131 de 18 de maio de 2001 (Lei de Posse Responsável). Entendi que abandonar, soltar, deixar fugir, não alimentar, acorrentar, bater, amedrontar e deixar acasalar indiscriminadamente são formas de maus tratos com pena prevista na lei. Assumo, a partir deste momento, a educação e bem-estar desta vida, assim como os encargos totais com sua saúde. Entendi que a responsabilidade e os encargos financeiros de vacinações, tratamentos, cirurgias, consultas médico-veterinárias, bem como qualquer gasto ou necessidade de qualquer natureza referente a este animal, a partir da adoção – exceto a castração e as primeiras doses de vacinas - são exclusivamente meus, e que devo procurar um médico veterinário de minha confiança para o que for necessário. Comprometo-me a levá-lo para consulta veterinária no mínimo uma vez por ano (vacinas polivalente e anti-rábica) e sempre que preciso; comprometo-me a providenciar a Placa de Identificação fornecida e exigida pela Prefeitura de São Paulo (caso o animal ainda não a possua) e a colocar redes de proteção nas janelas e sacadas, ou telas que impeçam a passagem do animal para as vias públicas. Estou ciente, e aceito, que o animal adotado pode ser visitado em qualquer época pelo doador ou por seu representante e que, se verificados maus-tratos de qualquer espécie, o animal poderá ser retirado de minha guarda imediatamente, e que incorrerei nas penas previstas nas Leis. Entendi que, em caso de não poder permanecer mais com o animal, devo comunicar o fato ao doador, e jamais doá-lo sem a anuência do mesmo. Entendi que nenhuma das minhas obrigações aqui assumidas acarreta qualquer ônus para o doador. Todos os meus familiares estão de acordo com esta adoção e compreendem que o animal viverá no mínimo por 10 anos. Assim, assumo a total responsabilidade pelo seu bem-estar na juventude e na velhice, na saúde e na doença.
Ciente e aceito, ____________________________________data ___ / ___ / _______
Testemunhas:
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Doador: ________________________________________________
Tels: _____________________________
Resgatei um animal. O que faço agora?
Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo. Não é assim. Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam. Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa. Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou é sua. Mas aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante!
Resgatei o animal. O que faço agora?
• Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar;
• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;
• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas. O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.
• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato -, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção.
Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O que eu faço agora?
• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;
• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;
• Crie um anúncio para veicular na internet. Existem sites próprios para isso;
• Veja no fim da página uma lista de sites para anunciar o animal
• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, as feiras são o caminho mais indicado, ao passo que a internet funciona muito bem com gatos. Lembre-se que as feiras só aceitam os animais se estiverem castrados e vacinados.
• Veja no fim da página uma lista de feiras de adoção
Como eu escolho o novo dono do animal?
O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:
• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.
• Todos na família estão de acordo com a adoção?
• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.
• Tem noção dos custos da manutenção de um animal?
• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles?
• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?
• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso?
Finalizando a adoção:
• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste;
• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.
• Veja nos Marcadores, o link para um modelo de Termo de Responsabilidade e os 10 Mandamentos da Posse Responsável.
Parabéns!
Agindo desta forma, você estará fazendo a sua parte de forma equilibrada e responsável. Parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!
sábado, 28 de agosto de 2010
SP suspende vacinação contra raiva após morte de ao menos dez animais
Dose causou reações graves em vários cães e gatos - Gatos e cães pequenos apresentaram reações mais graves à vacina
A Secretaria de Saúde de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) a suspensão imediata e por período indeterminado da campanha de vacinação gratuita de gatos e cães contra a raiva. Segundo o governo do Estado, a decisão foi tomada "por precaução". Nesta semana, foi confirmada a morte de um gato em Guarulhos (Grande São Paulo) por conta da medicação. Ao menos outras nove mortes suspeitas, anunciadas desde segunda-feira (16), estão sendo investigadas.
Desde que a campanha foi intensificada no Estado, em julho, os relatos de reações adversas têm crescido de forma incomum. Entre os principais sintomas apresentados pelos bichos imunizados, estão apatia, falta de apetite, dores pelo corpo, convulsões e choques anafiláticos. De acordo com a Secretária-Adjunta da Saúde, Clélia Aranda, neste ano o governo trocou a medicação aplicada.
- No setor público, é a primeira vez que é utilizada. Mas este produto é bastante purificado e moderno, feito a partir do cultivo celular. É também o mais recomendado pelos veterinários.
Os principais casos de complicações por conta da vacina se concentram na capital e em Guarulhos. Outras quatro mortes foram notificadas no interior paulista. Os gatos e os cães de pequeno porte (até 6,5 kg) têm se mostrado mais vulneráveis.
- Foram cerca de 120 mil animais vacinados, em dois dias. Houve 567 reações incomuns, das quais 40% foram consideradas graves.
Fonte: R7 - http://migre.me/16BTB