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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Gatinhos para adoção - Porto Alegre (RS, Brasil)

Gatinhos para adoção - Projeto REINO GATO - Thiane Nunes

Olá amigos!! Ajudem divulgando alguns dos fofos que estão comigo. Ainda tenho mais de 20 felinos adultos e outros resgatinhos filhotes aguardando a chance de saírem de locais bem humildes... fora os cães, sob minha responsabilidade. Esses são os da vez!! Estão prontinhos para serem adotados!
Todos preferencialmente Porto Alegre/RS - apto telado.

"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma." - Pythagoras
Bernardo.jpg

BERNARDO - adoção especial: Esse gatão fofo é o Bernardo. Era de uma senhora bem humilde, a D. Mariazinha, lá de Viamão. Ela faleceu agora em janeiro e deixou cerca de 20 animais, entre cães e gatos... Vizinhos iriam "dar fim" neles... Alguns foram adotados e outros apadrinhados, aguardando adoção. Meu afilhado é ele! O Bernardo é especial: parece já não ser tão novinho e não tem uma das perninhas da frente, só um pedacinho, sinal de que passou por algum tipo de maldade ou acidente no passado que curou por si só, hoje completamente cicatrizada. Imagina quanto sofreu... Independente disso, o Bernardo é tranquilo, todo na dele, gosta de carinho e faz paozinho com a maozinha que lhe resta... Tem uma marcação bem bonita, de listas largas, tipo marble... E um rabo peludo e ruivo, lindo de viver... Usa caixinha de areia normalmente, come bem, está super saudável, fez exames e foi castrado. Ele se vira numa boa para caminhar, mas prefere ficar num cantinho deitado, descansando. Se dá com cães e gatos, pois convivia normalmente antes com toda uma turma... Merece a chance de um lar seguro, com cama fofinha, ração sempre no prato e aguinha fresca né? Para adoção: thianenunes@gmail.com
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Nicole 4.jpgCherry 2.jpg

NICOLE & CHERRY: Duas coisas fofas e doces, mas super brincalhonas e ativas!! Nicole (tigradinha) e Cherry (mestiça de siames) são lindinhas, sapecas, estão com 2 meses e são as melhores amigas. Brincam o tempo todo juntas, dormem juntas, ronronam juntas, adoram bolinha, fiozinho e todo tipo de loucurinhas felinas... Se puderem ser adotadas juntas seria maravilhoso!! Castração obrigatória aos 5 meses, garantida a baixo custo. Somente apartamento/telado. Para adotar: thianenunes@gmail.com
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Kid!.jpg

KID: esse fofo "sialata" de belíssimos olhos oblíquos, da cor azul safira, é o Kid, filho da Malu (também aguardando adoção). O Kid tem 4 meses e além de lindo, é muito carinhoso. Atende ao chamado, vem correndo nos fazer carinho e pedir cafuné, ronronando... Tem uma pintinha no nariz que é um charme e um rabinho meio curto e com um pequeno defeitinho, que nem aparece e também não interfere em nada... Aliás, as caudas dos gatos siamêses geram algumas controvérsias – alguns afirmam que a cauda curta é sinal de pureza asiática e, outros dizem tratar-se de degeneração ou defeito. Segundo uma lenda, essas modificações das caudas do siamês é atribuída às princesas do Sião, que as enfeitavam com os próprios anéis. Assim, para evitar que caíssem, desenvolveu-se curvaturas e demais diferenças... Castração obrigatória a baixo custo garantida. Para adotar: thianenunes@gmail.com

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Thiane
Lojinha on line: www.reinogato.com
Rifas e Adoções: www.reinogato2.blogspot.com

Reino Gato não é ong, nem um grupo, nem uma entidade. Não possui sede própria. Não são pessoas, no plural. Não existe "vocês". Sou somente eu, mas com apoio de quem repassa os emails, ajudam e participam das rifinhas. Reino Gato é tão somente uma marca criada para dar nome a produtos de design e acessórios que eu mesma desenvolvo, marca que criei com intuito de conseguir pagar as despesas que tenho com animais que procuro ajudar, de forma independente. Alguns hospedo em casa (apartamento), mas por ter um espaço limitadíssimo e animais fixos (meus) acabo pagando hospedagem para casos graves e quando trata-se de cães. Não teria como pagar e fazer este trabalho de "formiguinha", se não fossem as vendas e as rifinhas. Você pode fazer o mesmo!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FELIZ 2011!!!!!!!!!!!

Desejo que neste novo ano, as pessoas sejam menos egoístas, sejam mais solidárias, sejam mais pró-ativas, reclamem menos e ajudem mais, façam críticas construtivas e não críticas venenosas e destrutivas...

Que o ser humano possa reconhecer as suas limitações e buscar melhorar, evoluir espiritualmente e não se manter apegado às suas manias primitivas...


Gatinho paraplégico adotado pelo

Portal dos Bichos


Que a cidadania, o amor e o respeito por todos os demais seres vivos sejam cada vez mais difundidas, compreendidas e seguidas pelo Homem!

E finalmente, que o poder público mundial assuma a sua responsabilidade no controle populacional e no bem estar dos animais urbanos, promovendo campanhas, conscientização e fiscalização e mudando os métodos selvagens e ineficientes de redução de animais de rua...

Que assim seja!

Márcia Bozzetti






Alguns dos cães abrigados pelo
Projeto Anjos de Patas

domingo, 21 de novembro de 2010

Final triste...notícias da Colónia da Vera Cruz (Aveiro, Portugal)

Esta semana a colónia da Vera Cruz teve uma "baixa"...infelizmente, um dos primeiros gatinhos que me relacionei e cuidei nesta colónia, o Magrão, apareceu chorando na minha janela na segunda-feira, dia 15/11, no início da madrugada...abri a janela e ele entrou pedindo carinho (nunca havia feito isto...se aproximar espontaneamente pedindo carinho...). Achei estranho e reparei que ele estava muito mais magro que o normal (que já era assustador, pois apareciam todos os ossos!)...coloquei-o na transportadora e o levei para um quarto, para deixá-lo separado dos outros gatinhos...ele comeu uma saqueta de Whyskas quase inteira e então deitou e dormiu, sempre chorando baixinho...fiquei sentada à frente dele fazendo carinho, aqueci-o bastante com cobertinhas de lã e percebi que ele estava realmente muito mal...cerca de 1 hora depois, ele levantou demonstrando dor, e fez muita diarréia, avermelhada, parecendo ter sangue...deitou novamente e fiquei mais 3 horas fazendo carinho nele, pois realmente eu acreditava que ele morreria a qualquer momento...como ele não morreu e seguia dormindo, fui descansar também...no dia seguinte, a terça-feira, ele não comeu mais, não levantou mais, tentei dar soro caseiro na boca dele com uma seringa e não adiantou, pois ele nem mexia mais a boca direito, não engolindo...e apenas chorava...deste modo, decidi que não iria prolongar mais aquele sofrimento...levei-o para a clínica veterinária que ajuda o projeto (a VetRia, da Dra. Paula e Dr. João) e fizemos a eutanásia...foi muito dolorido para mim, pois senti como uma derrota, visto que este foi o primeiro gatinho que mediquei e acreditei que poderia salvar...e não adiantou...além disto, a grande propabilidade dele ter morrido de SIDA ou Leucemia felinos me apavoram devido ao seu alto poder de contaminação, o que poderia indicar que toda ou a maioria da colónia sejam portadores também destas doenças incuráveis! Além dos gatinhos que possuem donos que não percebem a importância de mantê-los em casa longe destas ameaças...Enfim, foi uma semana muito triste e o Magrão fará muita falta! Espero que ele descanse em paz, e esteja em um lugar e situação muito melhor do que a que ele vivia aqui...
Magrão! irei lembrar de ti sempre como aquele gatinho meigo e tranquilo que estava sempre por perto!

sábado, 23 de outubro de 2010

Eutanásia em Centro de Controle de Zoonoses...

Olha como a vida é...estou morando em Portugal e procurando informações veterinárias nos sites daqui, encontrei um texto escrito por uma veterinária da minha cidade natal, Porto Alegre (RS, Brasil)...infelizmente, é um texto verídico...e muito triste...felizmente, não pode mais ocorrer porque hoje existe legislação no Brasil proibindo a eutanásia em animais sadios nos CCZs...mas o que não mudou foi o comportamento dos donos dos animais...estes continuam egoístas e insensíveis...a humanidade vai demorar muito a evoluir ainda!


VIDA DE CÃO

por Simone Barcelos Gutkoski

* Simone Barcelos Gutkoski é ex-veterinária do Centro de Zoonoses de Porto Alegre.
Entre suas funções estava a eutanásia (sacrifício) dos animais apreendidos.

"14h32m
“Canil Municipal, bom dia.”
“É daí que recolhem os cães ? Tem um cão com a pata toda comida na frente da minha casa, acho que é bicheira. Apareceu faz uns três dias e não levanta mais... Manda a carrocinha logo, por favor !”
“... o seu pedido é uma emergência e vai ser passado pelo rádio para que o recolhimento do animal seja feito ainda pela manhã.”
“Ai que bom, moça. A gente sofre vendo o bichinho sofrer, né ?! O que é que vocês fazem com eles depois, hein ? Sabão ?”

15h17min
“Central chamando Apreensão!!”
“Apreensão na escuta.”
“Tem um cão atropelado na Rua das Acácias. O animal está na calçada, ao lado do mercado Santos. Parece que está com a pata quebrada.”
“Ok. Entendido.”

17h
“Apreensão chamando Central !!”
“Central na escuta!”
“Avisa a veterinária que tem dois cães para eutanásia.”
“Ok.”

Na seringa, o sangue do animal misturava-se ao líquido letal incolor, espalhando-se como um manto vermelho. Ora era de um vermelho vivo – sangue de cão forte. Ora de uma cor pálida, alaranjanda – cão fraco, doente. Já perdera a conta de quantas já havia feito – talvez umas mil. A do dia era a 34ª - trigésima quarta. Sabia porque anotava cada uma na planilha de eutanásias: canino ou felino; macho ou fêmea; filhote, adulto ou idoso; apreensão, doação, maternidade ou cela coletiva. Gostava de anotar no espaço em branco uma observação: cadela prenhe, tumor de Sticker, cinomose, atropelado. Ajudava a dividir a culpa. Afinal, papel aceita tudo mesmo. Os humanos têm direito a atestado de óbito individualizado, padrão internacional. Os cães não. Seu ritual funerário é o transporte até um aterro sanitário onde decompõem-se junto às sobras da civilização urbana, enriquecendo o denso chorúmen.

A estas alturas já não sabia mais qual a denominação certa para a eliminação dos animais: eutanásia, sacrifício, execução, extermínio ou destruição. A literatura internacional dos livros e papers a deixava mais confusa ainda: elimination, killing, destruction, euthanasia, putting to sleep, putting down. Gostava de dizer eutanásia porque era uma palavra forte, chamava a atenção das pessoas, provocava. Palavra dolorida que já estava incorporada na rotina de trabalho, no seu dia-a-dia. Trabalho que ia muito além do sacrifício braçal. Consumia-lhe horas de brainstorm – monólogos intermináveis para tentar entender a aceitar aquela loucura banalizada – e horas de sono. Às vezes sonhava com uma pilha de cães mortos ou acordava ouvindo latidos. Na hora de fazer eutanásias, procurava ser a melhor possível para que fosse rápido e indolor para o animal. A vestimenta branca que utilizava, avental, gorro, máscara e luvas, além de ser um ritual médico-sanitário, despersonificava-a fazendo-lhe parecer uma máquina de injetar. Na hora de fazer, passava muita coisa pela cabeça. Teorias sobre a morte e a dor surgiam. Sabia que cada animal comprado nos anúncios dos classificados ou nas pets significava uma adoção a menos e uma eutanásia a mais. Na hora de fazer, sentia raiva das pessoas. Dos donos que entregavam os animais porque estavam velhos. Das pessoas que abandonavam na rua animais que tiveram uma casa, vasilha com água limpa e ração. O padrão racial não era impedimento para que os mesmos fossem descartados pelos donos no Canil Municipal – posto de entrega voluntária dos animais não mais desejados. Poodles branquinhos e cinzas, cocker caramelo, fila tigrado, rotweiller, pastor, husky e até akita ! Se não fossem adotados, em poucos dias adoeciam pelo ambiente infecto e pela depressão que os acometia. Alguns donos diziam: “ele apareceu lá em casa anteontem”. Ia ver, era um cão bem tratado, pêlo brilhoso e abanava a cauda para o dono mentiroso. Os sinais caninos não mentem. Outros donos confessavam: “comprei ele, mas não deu certo. Ele late muito e morde o sofá.” Para conveniência e praticidade dos humanos, as teorias comportamentais caninas e felinas eram ignoradas ou ridicularizadas. No cárcere canino, cada cão era uma história de vida a ser eliminada com uma injeção instantânea. Só nas celas coletivas, mais de 200 detentos caninos aguardando – sem saber – o dia em que partiriam para outra esfera. Sim, deveria existir no além do além um mundo menos cruel.

Uma das que mais lhe marcara foi a de um cãozinho atropelado. Era sexta-feira e como restavam pedidos de urgências não atendidos, fez-se um plantão noturno. Anoiteceu e na espera do veículo chegar, pensava nas tarefas domésticas. O tempo não passava e o estômago lhe doía pela fome. Já havia preparado todo o material: seringas, anestésicos, tranqüilizantes, mordaças. Quando a pick-up chegou, viu o animal no fundo da gaiola. Encolhido em sua dor, manifestava sua agonia através de um choro que parecia de gente. Teve vontade de gritar, sair correndo e levá-lo para um hospital. Mas as circunstâncias pediam outra atitude. Eu = boa; Tanathos – morte: morte boa. Já havia aprendido que para muitos animais a morte é a cura para a dor.

Naquela tarde, ainda aguardava a pick-up trazer dois cães para eutanásia. Já passava das cinco horas quando acompanhou o atropelado ser retirado da gaiola. O que de pior ainda poderia acontecer ao animal depois de ter sido alvo de um ser dito racional que fez de seu carro uma extensão do seu corpo e fúria ? E ser transportado ferido no camburão com outros caninos apreendidos, classificados como perigosos e ameaçadores à saúde da coletividade ? Ao entrar na sala de execução, o animal viu os cães mortos no chão, empilhados. Estava atento ao ambiente estranho, percebido pelos sons e cheiros. O sangue e os excrementos na mesa ao lado eram o registro da vítima anterior: cadela idosa, medo e dor. Sinais da comunicação canina. “Será que ela foi atropelada como eu ?”, deve ter pensado. Já com a boca devidamente amordaçada pelo funcionário, observava com os olhos assustados uma moça que vinha em sua direção. Sentiu uma picada no glúteo e começara a adormecer.

Circular entre os cadáveres e os seus excrementos, o cheiro fétido do ambiente e os latidos ensurdecedores exigiam-lhe um esforço em dobro. Não eram suficientes para tirar a sua concentração. Enquanto colocava o álcool iodado que ia se espalhando nos pêlos da pata dianteira até tocar a pele, a veterinária notou que o cão possuía no pescoço um sinal de sua desconhecida história: uma coleira de couro encardida. Os carrapatos minúsculos que circulavam entre os pêlos, eram os atores secundários da saga canina. Apertou-lhe a pata como um pedido de desculpa e um sinal de despedida. Os auxiliares aguardavam atentos o momento esperado. Garrote feito, veia saltada – punção certeira. Sentia perfeitamente a agulha perfurar o vaso. O sangue veio bem volumoso. Injetou devagar o líquido, enquanto observava o animal desfalecer. Em poucos instantes, que mais pareciam uma eternidade, o ser canino transformava-se em cadáver... Constatou a ausência de reflexo ocular e de batimentos cardíacos. Óbito confirmado. Dentro do avental branco, uma criatura anestesiada e dessensibilizada. Sentia que ao matar, também morria. Acondicionava a seringa utilizada no descartex amarelo. Mas onde despejar aquele sentimento de culpa, frustração e tristeza ? Descobrira que existe um tipo de lágrima que escorre por dentro, acumulando-se nos interstícios do corpo.

Enquanto percebia sua cervical dura e os dentes cerrados, anotava na planilha de eutanásias: cão macho, adulto, atropelado com fratura no membro posterior esquerdo, posterior insensível. Queria escrever algo mais para individualizar e humanizar o seu procedimento, mas faltava-lhe a palavra. Não sabia que o cão sacrificado um dia tivera um dono e um nome: era chamado por Valente."

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Fonte: http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=10908&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=

domingo, 22 de novembro de 2009

Final Feliz!!!

Estamos desta vez escrevendo para compartilhar um caso que recentemente assumimos e teve um final extremamente feliz. No dia 4 de novembro uma pequena cadelinha de cerca de 4 - 5 meses de idade entrou desesperada no pátio da minha casa em Capão Novo fugindo de três cães grandes que a estavam perseguindo. No mesmo instante peguei-a no colo e coloquei para dentro de casa. O estado dela era deplorável, com muitas, mas muitas pulgas mesmo, diversos carrapatos, berne e bicho-de-pé. Mesmo já estando sobrecarregadas de animais não pudemos deixar esta pequena abandonada à própria sorte. Demos um bom banho nela e bastante comidinha e em minutos ela estava aninhada numa caixinha de sapato dormindo como há muito tempo não devia dormir na rua. Colocamos o nome dela de Minie pois parecia um ratinho quando chegou, magrinha, com o pêlo todo espetado e a barriga enorme, cheia de vermes. Nós a levamos para Porto Alegre e passamos direto no veterinário para retirar os bernes e os vários bichos-de-pé. Como era uma cadelinha muito meiga e carente (não desgrudava de nós), mas também muito assustada (deve ter passado maus bocados, qualquer grito mais alto e ela corria com o rabinho no meio das pernas para se esconder em algum lugar), precisávamos conseguir uma família muito carinhosa para recebê-la.



Para nossa surpresa em menos de uma semana conseguimos um casal maravilhoso interessado em adotá-la: a Andréia e o Marcelo. Hoje, a Minie encontra-se numa bela casa com muito espaço para brincar e muito, mas muito carinho mesmo.



Está cada vez mais bonita e confiante, esquecendo de vez dos tristes e sofridos primeiros meses de sua vida. Apesar de tantos problemas e tristezas que enfrentamos nessa tarefa de auxiliar os animais de rua abandonados e maltratados, que por muitas vezes nos deixam desanimadas, casos como este da Minie é que nos dão força e coragem para prosseguir!!





Deixamos nosso agradecimento aqui a Andréia e o Marcelo que, hoje, totalmente apaixonados pela Minie, abriram seus corações para receber uma pequena alminha que necessitava tanto de ajuda.



Nosso agradecimento também àqueles que contribuem de coração com nosso projeto e nos auxiliam de alguma maneira a prosseguir nesta caminhada!


Tati Trigo



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Doação Urgente de Filhotes!!! (Infelizmente, eles não sobreviveram após 8 dias de luta!)

Pessoal!
Estamos com um caso da maior urgência!!! Estamos com uma ninhada de sete cachorrinhos recém-nascidos, com os olhos fechados ainda e sem mãe!!!

PRECISAMOS DE CADELA LACTANTE PARA SERVIR DE AMA-DE-LEITE!!!

Estamos dando um preparado substitutivo do leite materno, mas os cachorrinhos são muito filhotes e precisam mamar mais e ter uma fêmea aquecendo e limpando eles o tempo todo!!! Isto é muito importante para a sobrevivência deles!!!

Torcemos para que nosso esforço dê resultados e nenhum deles morra, mas é bastante difícil sem uma "mãe" canina...

Quem puder ajudar, por favor, entre em contato urgente com a Márcia, pelo fone (51) 8412.7471.

Obrigada!

Equipe do Projeto Resgate Animal


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Doença da pulga

Na semana seguinte que perdi minha cadela, uma das gatinhas do projeto, a Meig, começou a ficar abatida, parou de comer e brincar...no terceiro dia que ela não levantava da cama e só comia um pouquinho se eu desse comida na minha mão, liguei para a veterinária e descobri que era muito sério, tinha que correr para a clínica para forçar a alimentação antes que ela começasse a consumir proteína dos músculos e provocasse um problema sério no fígado...levei ela para um hospital veterinário, onde ela fez diversos exames e precisou ficar internada...as suspeitas principais eram uma doença transmitida pelas pulgas - a Micoplasmose - ou uma pneumonia (devido a um chiado na respiração)...ou as duas coisas! Ela precisou ficar 4 dias internada, no soro e tomando a medicação para o micoplasma que também já atuaria contra a pneumonia, caso esta se confirmasse. E as duas doenças foram confirmadas, pelos exames de sangue e  radiografia. Ao voltar para casa, ela precisou ficar tomando por mais 25 dias o antibiótico, duas vezes ao dia, e comendo tudo o que quisesse até melhorar. Como um bichinho sente falta de carinho e da casa que ele conhece! Cada dia que eu visitava ela no hospital, ela pulava no meu colo e fazia uma força enorme para comer...querida...parece que sabia que só sairia de lá se voltasse a comer...e em casa, ela começou comendo na minha mão, no segundo dia já comia sozinha e no terceiro já estava pedindo comida! Agora está enorme de gorda, come super bem e voltou a brincar muito! Corre muito com os ratinhos de brinquedo dela...é uma fofa! Mas este problema me causou um rombo no orçamento...o total com as consultas, internação, exames e medicações ficou em R$ 518,00!!! E ainda não acabou...preciso levar ela para revisão, e isto implica em fazer nova radiografia e novo exame de sangue (uns R$ 150,00)...e pior: ela tem uma massa retangular no peito há uns 2 meses e meio...levei ela na veterinária na época para ver se não era câncer...ela me pediu para controlar por 2 meses e ver se crescia ou não...e cresceu! Está o dobro do tamanho! Então, ainda tem a possibilidade de vir um diagnóstico danado por aí, e talvez uma cirurgia...Deus queira que não seja nada demais...
Bom, preciso pedir ajuda...se alguém puder fazer qualquer doação em dinheiro para este caso, toda a ajuda será importante, pois este não é o único caso que depende de mim...então, quem quiser doar, peço que deposite qualquer valor na conta: Banco do Brasil, Ag.: 1899-6, CC.: 25.207-7 e me avise pelo e-mail marciaboz@gmail.com. Obrigada!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Perdas...

Fiquei bastante tempo sem postar devido a alguns problemas sérios que tive com meus animais, e que me deixaram bastante triste...primeiro, a minha cadela de 11 anos, que já estava cega há uns 3 anos, e que tinha o nome que eu gostaria de dar para uma filha (Bianca), passou por um dia inteiro de dores, veterinários (fomos em 4 clínicas!), exames (sangue, raio-X e ecografia) e acabou morrendo no sábado, dia 08 de agosto...foi muito triste, muito desgastante e sofrido...ela morreu abraçada por mim e pela minha mãe...ainda estamos sofrendo muito a falta dela, pois era uma cachorrinha que nos esperava todos os dias na porta, andava junto conosco (íamos tropeçando nela), estava sempre junto (chamávamos ela de "sombra"), não ficava sozinha nunca, e ainda dormia na cama com a minha mãe, e quando ela viajava, dormia comigo ou com meu irmão...então, devido a presença enorme que ela tinha na nossa vida, a falta agora está sendo proporcional! Mas, como dissemos para a Olivia, minha priminha de 1 ano e 8 meses, "a Bibi foi para o céu!"...e a Olivia aceitou super bem...quem sabe ela não tem mais conhecimento do que nós adultos de que no céu a Bibi vai estar bem!?

domingo, 26 de julho de 2009

Frustração...

Esta vida de ajudar animais de rua não é fácil, pois estamos sempre com a sensação de que todo nosso esforço não é suficiente...a todo dia aparecem mais e mais animais abandonados e precisando de ajuda e a gente vai ficando sem condições e se sentindo frustrado...tem que ter uma super estrutura para seguir em frente e não desistir ao menos do pouco que podemos contribuir...para piorar, esta semana fiquei mais triste em verificar que muitas pessoas que gostam de animais, ainda assim, não estão dispostas a assumí-los com responsabilidade...tive vários interessados em adotar os gatinhos do Projeto, mas depois que enviei o Formulário de Adoção, o qual consiste de um questionário para verificar as condições que o candidato a adotante pretende colocar o animal (casa, veterinário, tempo, cuidados, etc), as pessoas desistem!!! Eu não sei se é porque as pessoas pensam pela primeira vez nas questões práticas de se ter um animal que vive mais de 15 anos ou se é porque realmente não pretendiam se dedicar a ele com responsabilidade, apenas queriam um animal para dar comida e água e deixar solto lá e pronto! Que tipo de pergunta pode assustar tanto as pessoas que desistem de adotar? Será que é quando perguntamos o que a pessoa fará com o animal no caso de se mudar ou de viajar? Bom, ela não tinha pensado nisto antes ou não tem coragem de admitir que iria deixar o animal na rua porque não iria levar ele e nem deixar de viajar ou morar onde quer por causa de um bicho??? Sinceramente, acho que este tipo de gente deveria ser proibido de ter um animal! Por Lei!!! Porque é por causa de gente assim que tem tanto animal na rua!! As pessoas pegam eles quando são filhotinhos, engraçadinhos, e quando eles crescem muito, ou começam a atrapalhar a liberdade da pessoa de ir e vir, ou dão despesas, adoecem, latem, miam, etc., elas simplesmente se desfazem deles!!! Largam na rua, de preferência bem longe da casa delas para o bicho nunca mais conseguir voltar!!! E, é claro, este tipo de gente não tem a cultura de castrar e vacinar seu animal...então, é mais um animal fértil e com potencial de adoecer e ser atropelado facilmente por aí!!! E pessoas como nós, do Projeto Resgate Animal, é que temos que resolver os problemas criados pelos outros!!! Quando o ser humano vai mudar a cultura da irresponsabilidade com a vida dos outros? Quando vai assumir a responsabilidade sobre aquilo que faz e decide? Certamente, neste dia, não haverão mais animais de rua precisando ser resgatados...