Assim como os cães e os gatos, galinhas, porcos e outros animais usados para a produção de alimentos têm personalidade própria, preferências e curiosidades. E o mais importante: sentem dor, sofrem com o tédio e a frustração e experimentam a alegria.
No Brasil cerca de 80 milhões de galinhas poedeiras e 1.5 milhões de porcas sofrem maus-tratos rotineiros em sistemas de produção estressantes e superlotados praticados pela criação industrial.
As galinhas poedeiras são alojadas em gaiolas de arame, superlotadas, em um sistema conhecido como “gaiolas em bateria”, onde não conseguem esticar as asas, andar ou realizar outros comportamentos naturais. Porcas prenhes são mantidas em baias individuais de metal, chamadas de ‘celas de gestação’, tão pequenas e estreitas que não permitem sequer que se virem. Outros animais também sofrem em sistemas semelhantes.
A HSI e a ARCA Brasil estão contatando os produtores de ovos e de suínos, além de representantes do setor varejista, pedindo-lhes que adotem e implementem padrões mais elevados de bem-estar para os animais. Como um consumidor consciente, sua ajuda é fundamental!
ANIMAIS DE PRODUÇÃO
Bilhões de galinhas, porcos, vacas e outros animais – tais como gansos e vitelas – também sofrem em sistemas semelhantes.
Estes animais, assim como os de companhia e os selvagens, demonstram sentimentos como tédio, frustração e alegria. Além disso, sentem dor, têm personalidade e necessidades comportamentais próprias, são curiosos e únicos.
Mesmo assim, a fazenda está longe de ser aquele lugar bucólico, com animais felizes. Na criação industrial, estes são frequentemente tratados como meras máquinas produtoras de alimentos.
Os animais de produção merecem, assim como todos os outros, o nosso respeito e cuidado.
MUDANÇAS DE HÁBITOS
A cada ano aproximadamente 56 bilhões de animais são criados para o consumo humano no mundo. Esse número não inclui os animais aquáticos que também são sacrificados.
Como um consumidor sensível, uma das atitudes mais eficazes que você pode tomar para ajudar os animais é fazer escolhas inteligentes na hora de comer:
• Ao consumir produtos de origem animal, procure saber a procedência das carnes, ovos ou laticínios. Evite produtos provenientes da indústria animal que adota práticas de confinamento intensivo, tais como o uso de gaiolas em bateria na produção de ovos e celas de gestação para porcas. Opte pelas criações animais em menor escala, que tenham padrões significativos de bem-estar animal, esses produtos devem vir com o selo de certificação de produtos que seguem os regras para o bem-estar animal.
• Considere reduzir o consumo de carnes, ovos, ou laticínios. Reserve um dia da semana para comer apenas verduras. Quando você se sentir confortável com essa mudança, pense em adotar outras atitudes para reduzir ainda mais a ingestão de produtos animais.
• Cada um de nós pode ajudar a prevenir o sofrimento destes animais simplesmente ao optar pela dieta vegetariana.
Lembre-se: como consumidor você tem um grande poder. Ao realizar compras em um supermercado ou freqüentar restaurantes, pergunte se as carnes, ovos e laticínios oferecidos são certificados segundo padrões de bem-estar animal. Em caso negativo, peça ao gerente que procure fornecedores que ofereçam esse tipo de produto.
O Brasil conta com um programa terceirizado de certificação de bem-estar animal administrado pela ECOCERT Brasil. Carnes, ovos e laticínios certificados pela ECOCERT Brasil recebem o selo “Certified Humane”.
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